Bem, como eu prometi... Uma surpresa. Aham, aham. Como eu não fiz promoção por 10 na n motivos, eu resolvi que postarei um dos textos que estão no caderninho do Raikou.
Que seria, bem, um capítulo extra de Maldição, assim digamos.
Na verdade é só uma cena. Nem é a mais foda das cenas do caderno. Mas é a única que se encaixa agora, no contexto de Maldição. Bem, lá no prólogo ainda.
Há mais textos, que eu darei a vocês por meio de promoções, mais pra frente =3
Vamos ao que interessa!
Legend of Raython
Livro II, Maldição
C A P Í T U L O E X T R A
Em Raython, ninguém
odiava mais a chuva e os raios do que Raikou Thrower.
Todos os dias era a
mesma coisa. Chuva, chuva, raios e mais chuva. O que lhe confortava era a
presença vaga de Elektra. Era como se ela estivesse fugindo dele.
O que não era mentira,
decerto.
Naquele dia de chuva em
especial, ele olhava pela janela de um corredor, preocupado. Durante o
treinamento da Sellphir, Elektra
sumira. Imediatamente Raikou sentiu-a aparecendo perto de Elven, e uns elfos
foram buscá-la.
Passou a mão pelos
cabelos. Não estavam tão curtos, mas ainda não dava para amarrá-los. Odiava se
olhar no espelho.
Aquele castelo era um
tédio e ninguém gostava dele. Não sabia quando Elektra voltaria, então resolveu
sair dali.
Foi para a chuva, sem
medo. Usou uma magia que repelia as gotas, portanto caminhava calmamente pelo
enorme quintal do castelo.
Lá havia vários
carvalhos, pinheiros, sequóias, pedras e musgos. Muito musgo e muito limo.
Nenhuma flor. Só preto, verde, cinza.
Saudades
de Ethernia. – pensou.
Andou até encontrar
algo que parecia uma capela. Ricamente decorada e com vários vitrais. E limo,
muito limo.
Olhou se a porta estava
aberta, e estava. Resolveu entrar. Lá dentro havia um esquife, elevado e com
vários entalhes bonitos. A luz entrava pelos vitrais tênue, deixando o local
com aspecto solene.
Raikou andou até o
esquife, e se surpreendeu ao ver a tampa de cristal. Havia uma placa de ouro
com dizeres em élfico, que Raikou ainda aprendia. Reconheceu as palavras como:
“Aqui
repousa eternamente o corpo de Cecille Thrower, a única fraqueza do maior
imperador de Raython.”
Raikou chegou a pensar
um “Phyreon, como sempre convencido”,
mas abandonou o pensamento ao ver Cecille.
Ela era muito mais
bonita que na pintura da sala de Phyreon. O corpo era conservado eternamente
por uma magia simples, portanto ela continuava com os cabelos castanho claro
com leves cachos, os seios fartos que a filha herdou, um lindo vestido branco.
Parecia dormir, mas sua pele tinha um tom morbidamente pálido. Nos lábios
parecia haver um sorriso. Como se ela estivesse em paz depois de muito
sofrimento.
Raikou não se conteve,
acabou exclamando.
— Tia, você é muito
linda.
— Claro que é, do
contrário eu não teria me casado com ela. – a voz de Phyreon soou como um
trovão.
Raikou congelou. Não
sentira o tio ali. Virou-se, viu Phyreon no meio do mausoléu. Começou a andar e
passou por ele.
— Desculpe, já estou
indo. – disse Raikou, ríspido. Não odiava nada mais em Raython na mesma
intensidade que odiava Phyreon Thrower.
— Espere. – o imperador
disse pousada e firmemente.
Raikou parou, a seu
lado.
— Você tem perguntas a
me fazer, não é? – Phyreon não se virou, assim como Raikou.
O mago da terra pensou
um pouco e se virou, voltando. Parou ao lado do imperador.
— Tenho sim. De que ela
morreu? – Raikou não olhava Phyreon.
— Nem Elektra sabe
disso, que direito tem você de saber?
— Elektra me disse que
você a matou. – Raikou respondeu, frio.
— Sim, fui eu. – Phyreon
respondeu com o mesmo tom.
— Para você matá-la,
houve um motivo muito forte, não?
— Sim. Um motivo extremamente forte. – Phyreon soou
insensível.
Raikou olhou o esquife
por vários segundos antes de dizer:
— Me pergunto como ela
te agüentava. – cuspiu.
— Eu já fui um homem
legal, sabia? Sim. Tolo, alegre. Minha personalidade se assemelhava à de
Elektra. Mas esse lado meu repousa ali, naquele esquife.
Raikou ponderou.
— Creio que ela
gostaria que você superasse isso e voltasse a ser um cara legal. – disse em tom
solene.
— Você não entende,
garoto. Você nunca perdeu alguém. – Phyreon olhou-o, e Raikou o encarou de
volta, fuzilando-o com seus olhos azuis.
— Perdi sim. – Raikou
disse – E doeu, muito. Mas agora eu recomecei uma vida totalmente nova e
totalmente diferente da que eu tinha.
Dizendo isso, Raikou
saiu do mausoléu, sentindo que Elektra voltara, e indo a seu encontro.
BLOOD FOR BLOOD!
Adorei a cena! =OOO Porque ela não entrou no livro Kmila? Se nesse caderno do Raikou tem uma cena assim... fico imaginando o que mais tem guardado lá! O___________O
ResponderExcluirMUITAS coisa punks, Pam. Lá eu escrevo Leaden Chronicles, lá tem rascunho do final de Maldição, tem notas, é onde Phyreon escreve seu diário...
ResponderExcluirAs folhas vão acabar rapidinho =/
hmmmm mas Phyreon naun amolece o corê msm
ResponderExcluir*___*
ResponderExcluirIssó aí Imperador não pode dar mole não!!!! LOL
Queria saber mais como era Lorde Phyreon qndo conhecu a Cecille.
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