Resenha dupla #2: Os Herdeiros dos Titãs, por Eric Musashi





Kmila: Azphelumbra!! Então, como eu ganhei uma lera (no sistema métrico mineirês, a “lera” corresponde mais ou menos a dois “montes” ou três “punhados”.) de livros nacionais *---* Teremos várias resenhas duplas nas próximas semanas. Porque, bem, quem ganhou os livros foi EU, e deixar só Phyreon resenhá-los seria injusto. Muito.
         Hey ho, let’s go.


Sinopse:


Os Herdeiros dos Titãs narra o período decadente de uma civilização de quatro mil anos, que agoniza e desafia o tempo num sistema falido baseado nos desmandos de uma Rainha-Deusa e seus sacerdotes, ditos imortais.Em De lutas e ideais, a primeira parte dessa aventura, somos apresentados ao drama familiar de Téoder, o maior herói de seu tempo, mas que foi levado a assassinar a própria esposa por ordem da Rainha, e Arion, seu filho, um líder revolucionário que tenta trazer de volta o velho modo de vida em sua cidade.Contudo, conflitos sangrentos e tragédias o levam a meramente lutar para se manter vivo. E tudo o que ele temia, um reencontro com o pai, se torna cada vez mais iminente e necessário, trazendo à tona feridas antigas provocadas por um crime imperdoável.Os Herdeiros dos Titãs - De lutas e ideais foi publicado em 18-02-11 em Campo Grande - MS, terra natal de seu autor, Eric Musashi. Foi publicado pela Giostri Editora e tem 352 páginas com vários núcleos de ação, abordados em viagens através de uma terra antiga e castigada, iniciando uma trama que se concluirá em outro volume, tendo sido ambos escritos em um único processo em 2004.



Já no início, nos deparamos com coisas novas. Coisas muito novas. Expressões e lugares que a princípio embolam na nossa cabeça, não há como. Mas poucas páginas depois, telapuros são telapuros, imanes são imanes e bélis são bélis. O mapa lá atrás também contribui para entendimento geral.
         A linguagem de Musashi é a que eu chamo de bela. Não sei descrevê-la, só como bela. Eu não consigo escrever assim, por mais que me esforce... E admiro quem consegue, muito! As descrições são exatas. Nem fracas, nem exaustivas e rapidamente você já se vê enfiado na vida de Téoder e seu filho Arion. E naquilo que causa a dor deles.
         Eu sou curiosa DEMAIS, e a vontade de saber o que raios o pai fez me seguiu até lá no fim do livro – acho que foi por isso que li tão rápido xD e quando descobri, tive vontade de chorar! Arion, seu idiota, estúpido! Mas tá, sem spoilers.
         A estória em si não é um romance infanto-juvenil como eu imaginei que fosse. De jeito nenhum! Os temas, apesar de as personagens serem adolescentes, são maduros. E eu não estou falado de putarias ¬¬” mas sim questões políticas, questões éticas, valores. Há batalhas, há mortes. Mas há amizades, há amores. Ideais, ilusões e desilusões. Ódio, crueldade. E sevaste, muito sevaste (eu amei as pedrinhas). Há tudo isso e mais um pouco, se for procurar bem.
         Concluindo, é uma leitura marcante, com personagens cativantes. Só lendo mesmo para conhecê-los e julgá-los. E supor se são bons ou maus... Um conceito perdido, a meu ver.
         Se a leitura é recomendada? Claro!




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         Phyreon: Caríssimos, caríssimas e amadas fãs.
         A mortal terminou de ler o livro na quarta. Então ela o entregou pra mim.
         — Você vai gostar. – Ela sorriu.
Eu a olhei pelo canto dos olhos, desconfiado.
— Dos fatores que eu gosto, quantos estão presentes, mortal?
Todos. – ela sorriu triunfante, afilando os olhos verdes.
Eu olhei a capa.
— Vejamos então. – disse em tom de desafio.
*challenge accepted*
Como eu sou divino e imortal, como o bom deus que sou, não preciso dormir mais, como já disse num desses posts do meu diário. Eu não tenho mais aqueles malditos sonhos nem aqueles duplamente malditos espíritos. Assim, li a obra a noite toda, concluindo-o ontem mesmo.
Fui até a mortal.
— Hm, é... Legal. – Isso vindo de mim é um épico elogio, como já sabem.
— Eu disse que você ia gostar. – Ela riu, largando o teclado.
— Agora pode me dar o outro. – pedi, naturalmente. O livro tem continuação, obviamente, pelo final com um belo gancho.
Ela estalou os lábios.
— Não tem outro. Ainda.
— Como assim não tem outro? – mina voz soou baixa e temível. Mas ela nunca assusta. ¬_¬
— Assim, oras.
— Como você me manda ler uma série sem o resto dos livros sua doida?! – vociferei. – E a minha curiosidade, hã? Já não basta o Guerra dos Tronos que eu larguei pela metade por sua culpa sua-
— Sem xingamentos, rei da cocada preta. – ela ergueu uma havaiana azul, insolente. – Ainda não tem o outro e eu não sei quando sai. Depois que sair eu compro e não reclama que eu comprei uma tesoura nova.
— Meus dedos coçam pra queimar sua placa de vídeo. – eu disse, e saí estupefato.
E assim foi.
O que eu tenho a dizer é que durante cem páginas achei que Arion era um enorme viadinho, mas mudei de idéia e depois retornei a ela, no final mudando de idéia novamente e concluindo que ele é só um moleque que não sabe nada da vida ainda. Tsc tsc tsc. E que ele não deveria ser assim por ter os alvos cabelos dos Thrower, digo, tuatas.
Já Téoder compartilha a minha enorme dor. *suspiro* Entendo-o de toda alma, apesar das circunstâncias serem outras. Ele tem minhas condolências e minha aprovação por comer a tal da deusa ter a tal da deusa sob suas mãos.
Sobre A Tal Da Deusa, sinceramente? Uma charlatona. Eu, como o deus que sou, nunca pedi sacrifícios em minha honra e nem tenho um reino – não mais, salientando bem. Claro que a criatura é imortal e gostosona e anda semi-nua por aí. Aliás, eu gostei dos costumes de Catebete, deveriam ser aplicados aqui, se já não o são. Pervertido, eu? Jamais. , mas seu método de imortalidade não é abordado ainda e não é a Tese de Mestrado de Arthur. (AKA Illumina) Ainda tenho que saber do que se trata. Hm.
A última nota é: O béli de Porto da Vitória descobriu o Brasil e não um português.

Veredicto: aprovado. Joinha pra Eric Musashi.


Classificação de estrelinhas de Tio Phy:



I - Carnificina.
êêêêêêêêêê - Espirro de Chuck Norris
êêêêê - Planetas explodindo

êêêê - Guerra nuclear
êêê - Genocídio
êê - Umas três cabeças voando
ê - Uma mortezinha
- ê - Ninguém morre
- êê - Só nascimento

II - Macheza do herói
êêêêê - Chuck Norris/Phyreon
êêêê - Odin
êêê - Troll das cavernas (faz a barba com um machado)
êê - Macho (só porque comeu a moça da capa)
ê - Homem
-ê - Bob Esponja
-êê - Shun de Andrômeda

III - Maldade do Vilão
êêêêê - Phyreon
êêêê - Darth Vader/Sephiroth/Sauron
êêê - Darth Maul
êê - Voldemort
ê - Malvado
- ê - Mera especulação, só fala e nada faz.
- êê - Plâncton do Bob Esponja.

IV - Putaria
êêêêê - Bordel do Tio Phyreon
êêêê - Game of Thrones
êêê - Tenjho Tenge (enredo e peitos em harmonia)
êê - American Pie (menos enredo e mais peitos)
ê - Uns amassos
- ê - Shoujo
- êê - Shounen (mais porrada e menos amasso)

V - Enredo
êêêêêêêêêê - Cuspe de Chuck Norris/Just Epic
êêêêê - Tolkien/ Martin
êêêê - Douglas Adams
êêê - Melhor que bom.
êê - Bom.
ê - Dá pra ler
- ê - Pescador
- êê - ZzzzZzZZzzzZ





é, esquecemos-nos de uma coisa.




7 comentários:

  1. Kmila, sem palavras. É a resenha mais fodástica que já recebi. Ambas, mas principalmente a divina. Tornei-me seu fã, pode acreditar.

    Poste no skoob, please. Se não postar, associarei-me a esse deus (posso comprar sua amizade entregando os manuscritos do livro 2 para ele, que tal?) e pedirei que ele queime sua placa mãe!

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  2. ah, é. Phyreon NÃO É UM DEUS, não deixe ele te iludir. ¬_¬

    E já postei no skoob, não queimem a minha placa de vídeooooooooooooooooooooo T_____T

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  3. Bom...eu li todos os livros do Eric e, o melhor deles,no meu ponto de vista, é Os Herdeiros dos Titãs.
    Concordo com ele quando diz que é a melhor resenha que já fizeram. Principalmente a do Divino Phyreon. ele é muito foda em suas palavras.Eu ri muito com essa comedia resenha dupla da mortal e do divino. ashuahsu.

    ''A estória em si não é um romance infanto-juvenil como eu imaginei que fosse. De jeito nenhum!'' Isso que vc disse é muito importante pq algumas pessoas insistem em dizer que é um livro para jovens, e que tbm é muito parecido com Harry Potter - discordo muito -

    ''— Agora pode me dar o outro. – pedi, naturalmente. O livro tem continuação, obviamente, pelo final com um belo gancho.''
    Caracas.. eu pensei a mesma coisa que o Divino. Mas eu tive a grande oportunidade de ler a continuação assim que terminei o primeiro.

    Pois então Divino Imortal Phyreon só tenho uma palavra pra vc:

    ESPEEEEEEEERA!

    Vc é Divino mais não faz mágica para fazer aparecer aí no seu mundo o restante do livro.Hi Hi Hi!!!

    Quanto a vc Kmila, Parabéns pela resenha dupla muito bem feita.

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  4. Muito obrigada Ane! =D
    (sorte a sua de ter lido tudo...)

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  5. Falaram tudo...


    Preciso reler o livro para fazer uma nova resenha... Achei a que fiz meio seca.

    rs

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