Resenha (quase) dupla #10: Eterno, de Erika Spencer


- Título: Eterno
- Autor: Erika Spencer
- Ano: 2011
- Editora: Literata
- Páginas: 257









Sinopse:
Este livro narra a história de Gabrielle (Aimeé). A princípio, uma francesa do século XVII, que se apaixonou por um estranho, à primeira vista e sob uma situação bem estressante. Com o tempo foi percebendo que apesar de misterioso, ele era algo bem maior do que poderia imaginar. Só não sabia se seria uma benção, ou um castigo tê-lo encontrado, já que se tratava de um vampiro.
Após uma trágica e dolorosa morte, por fatos alheios a vontade de ambos, ela deixou o mundo de seu amado, prometendo retornar um dia.
Após vários séculos,Gabrielle é agora a jovem jornalista Aimeé. Aspirante a uma vaga disputada na Redação de seu jornal, foi em busca da entrevista que iria enriquecer um artigo sobre a história da França, quando encontrou o famoso professor da área, Edmond Laforet.
O inusitado reencontro trouxe lembranças de outra vida para Aimeé. Algo inexplicável para ela, até então. Logo, Edmond, se deu conta de que falava com a sua Gabrielle de outrora.
Mesmo após revelar sua verdadeira natureza, o romance torna-se impossível de não se concretizar mais uma vez, apesar da jornalista ser comprometida em sua presente vida.
Após descobertas assustadoras, fatos inesperados, assassinatos e revelações perigosas do passado,envolvendo o perigoso vampiro Lucius, antigo rival de Edmond e até mesmo de Aimée, os dois finalmente se reconciliam com a ajuda de Agnes, amiga de longas datas do casal.
Quando tudo parecia seguir um rumo tranqüilo, a morte veio mais uma vez e separou-os. Mas foi Aimeé, já sob a condição de vampira também, quem precisou buscar um motivo forte para permanecer na Terra: sua filha, Marie.
Alguns anos depois, mãe e filha, agora vivendo na Itália, na cidade de Florença, se deparam com um enigmático pintor, que chamou a atenção das duas por suas obras peculiares. Inclusive o próprio retrato de uma delas!
Sem entender como aquilo poderia ser possível, já que nunca havia visto aquele artista antes, Aimeé convidou o jovem italiano para que fizesse um retrato seu, pessoalmente. Quando percebeu que se tratava do seu falecido marido reencarnado naquele artista, iniciou-se uma forte atração entre ambos, desencadeando uma tórrida história de amor novamente.
Apesar de vários desencontros, perseguições e obstáculos para ambas as partes, o casal mais uma vez precisou ludibriar seu destino para provar para si mesmos que o amor pode vencer carmas terrenos e espirituais.
Uma narrativa dividida em três diferentes épocas, mas com os mesmos personagens, em vidas distintas. Encarnações que perpetuam uma mesma história de amor, sangue, vingança e seres ocultos.
Tudo pode ser diferente quando se envolve um verdadeiro amor. Todos têm uma chance de se redimirem, ainda que eternos.
- Há muito mais mistérios a serem revelados que até mesmo a própria imaginação humana não alcança! -


Autora:
Tudo em mim muda o tempo todo, exceto: o amor pela vida, minha família e o desejo de tentar superar-me a cada dia. Busco o que as pessoas têm de melhor, tanto na cultura, religião e em todos os aspectos. Não tenho um estilo único. Sou bem eclética quanto à musica, filme, livros, comportamento etc. Busco estar em constante mudança, para melhor! Sou mãe, advogada, empresária e escritora.

Quote:



Kamila: Ouvi falar de Eterno muito no ano passado, quando de seu lançamento. Li comentários falando muito bem dele, então me interessei, apesar de ser sobre vampiros. Daí eu acabei ganhando um exemplar e tal. Ele uma eternidade pra chegar e aqui estamos!
A coisa começa com Edmond, Gabrielle, França, século 17 e muito romantismo (e a inquisição *-*). Aí Edmond era vampiro. Aí o leão apaixonou pelo cordeiro, casou com o cordeiro, fez um filho no cordeiro (??) e aí vocês vão ter que ler.
Não se fala só de vampiros aí. Nah, eles merecem destaque sim, mas eu achei as encarnações e observações sobre as mazelas humanas bem mais maduras e importantes. Céus, é um livro muito adulto. São reflexões pesadas sobre o passado cruel e o futuro incerto. E, claro, sobre um romance bem pelejado, viu.
Odeio melodrama, na boa. Algumas partes do livro tem desse sentimentalismo todo, mas não em excesso, não cansa. Em duas páginas ocorre algum evento sangrento ou uma briga e a coisa fica boa.
Não vou comparar Erika com Meyer, porque Erika podia dar aulas de romantismo e vampirismo pra Meyer, ah, se podia.
A narrativa é em primeira pessoa, o que me leva a crer que está havendo um surto de first person no meio literário o__o mas Gabrielle/Aymeé narram bem.
Pra quem gosta desse tipo de romance, pode ler que eu aprovei. Pensei que não teria tanto sangue e tanto coração arrancado e isso contou positivamente. Só a atitude de Lilith que… bem, achei que seria diferente.
A editora Literata está de parabéns pela excelente diagramação e a bela capa da Wiicked Live.


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Phyreon: Li a sinopse da contracapa.
E me recusei terminantemente a ler.
É de conhecimento geral que odeio romances românticos de qualquer época e/ou espécie.
Att.



Nota final da Kamila: Ainda estou sem net. Ela tá meio morta meio viva, acho que amanhã já tá de boa. Acho.




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