Nota sobre o fim de Profecia

E acabou.
Isso já vai tão distante nas minhas memórias, o dia em que Phyreon escreveu aquela linha, dizendo que estava farto de perder quem ele amava.
Isso foi em 2011, aliás.

Eu não me lembro muito bem do que senti depois, escrevi isso no texto de agradecimento do e-book. Falar disso agora seria repetitivo e chato.
Muitos de vocês com certeza estão amaldiçoando a mim e toda minha descendência, mas ei.
Eu nunca disse que o final seria feliz. E de onde eu ia tirar um final feliz ali? Os Cinco Impérios foram reduzidos a escombros… não há finais felizes depois de batalhas. Depois de guerras. Depois de qualquer conflito. A ideia é mais ou menos por aí, mas ok. Eu não devia estar falando disso, afinal vocês tem que descobrir sozinhos… que pessoas morrem. Morrem muito fácil. E se você lê George Martin, sabe muito bem disso.
E se você não gostou do final, bem-vindo ao clube. Eu odiei aquele final. Só pra começar eu não queria Phantine com Raziel. Eu nem queria ela viva, aliás. E depois, eu não queria que Viktor tivesse morrido também. Queria que ele ficasse muito bem vivo e levasse uma surra muito boa da mãe dele por ter engravidado uma menina. Pior, uma princesa. E queria que Raziel não ficasse tão traumatizado. Pelos sete infernos, Raziel é o meu preferido. Eu quero por esse nome em algum filho meu. E ele acabou sofrendo tanto.
Não é justo.
Claro que não. Eu também nunca disse que as coisas seriam justas.
Não é só eu mudar uma frase e fazer Viktor viver. Conhecem o efeito borboleta? Pois então. Alguns autores conseguem manter seu enredo a rédea curta, e infelizmente eu não sou um deles. O enredo me controla, e não o contrário…
Mas no fim… no fim eu mostrei o que queria mostrar, e alguns vão entender, outros não, isso vai da interpretação de cada um. Talvez você entenda depois que ler Profecia de novo, dessa vez sem ter que esperar uma semana por um capítulo de dez parágrafos, sendo que cinco são diálogos.
E agora? O que acontece?
A trilogia acabou, já era. O que eu digo no prefácio I? Que Legend of Raython conta a história da Segunda Queda de Raziel. E ele caiu pela segunda vez. Então quer dizer que acabou mesmo.
Só que há um enorme problema.
Minha mente se convencer disso.
Sabe há quantos anos eu estou nessa de Legend? Com os manuscritos, cinco anos. Digitalizando, quase três. Pouco tempo, eu sei. Mas eu não acabei ainda. Em intervalos não-periódicos aparece algo novo pra por no papel, algo que eu deveria narrar com mais detalhes.
São os spin-offs e as side stories.

Legend terá essas porra loka, tia?

SIM
TERÁ. Tanto que eu estou nessa há três fucking anos e não enterro os Thrower nunca, parecem fantasmas me assombrando! Eu acho que nunca passei mais de dois meses sem digitar THROWER no Word, nesses anos de blog/reescrita.
Por isso não tenho apreço por 90% deles.
Estou enrolando né? Pois é. Resumindo a coisa toda: A lenda acabou, mas toda história tem subtramas. E Legend tem UM MONTE de subtramas que merecem ser exploradas e serão.
Pra começar, há Arthur Wolfgang. Como ele entrou na história? Quando? Sobre os espiritualistas, tudo foi vago. Intencionalmente, meus sobrinhos. Porque há um livro só pra isso.
Como disse no grupo do facebook, Tempestade (que é esse livro aí citado) é extenso e provavelmente não vou postar aqui (ou vou, ainda não sei sinceramente, me perdoem). Mas isso será só… mais pra frente.
Leaden Chronicles vai continuar. E vai acabar. Podem ir descansar as vistas do povo de cabelo branco.
E em agosto, voltem.
Porque há um spin-off esperando vocês. Claro que há. Eu não passo meus dias estudando cálculo diferencial e integral, meus caros! (embora deveria) Eu escrevo, e lá vem mais.
Porque eu preciso enrolar vocês até conseguir publicar os livros.
É, esse é o plano maligno da tia. Enrolar vocês até publicar os livros. E eu rezo aqui para vocês continuarem a me acompanhar…
Enfim, eu preciso agradecer por vocês me aturarem esse tempo todo. Agradecer por cada xingamento, por cada ameaça de morte. E cada crítica. E todo o ódio pela Phantine. Não sei se vocês sabem, mas o que eu posto aqui é a versão zero, o rascunho. Ainda vou lapidar muito, aliás, estou lapidando. Por isso toda a enrolação em soltar livros físicos… é porque vocês estão me ajudando a escrever essa história.
E é por isso que eu tenho tanto a agradecer.
E é por isso que amo todos vocês.
E por isso, vou dar uma dica para o spin-off que vou postar a partir de agosto. São três nomes, citados no epílogo:
Lyra Thrower, A Tormenta;
Lílian Thrower, A Calmaria;
Pyro Watari, A Chama Negra.

E é isso. Até a próxima, minha gente.

E nos acompanhe no grupo da trilogia no facebook.
E na fanpage.
E em breve no wattpad, quando eu aprender como funciona.

beijos da tia :3

0 comentários:

Postar um comentário