—
Oi, Tom. – Lyra fechou o batom calmamente. – Né por nada não, mas
esse é o banheiro das garotas. Assim,
se você resolveu virar uma…
—
Sempre engraçada. Não percebeu que está sozinha aqui?
—
Oh, é mesmo? Acho que não. O que você
quer? Eu estou com pressa. – ela cruzou os braços no peito.
—
Eu disse que você ia pagar por aquilo, vadia. E eu estou aqui para cumprir.
Lyra
sentiu um formigamento conhecido nas pontas dos dedos. Segurou-se para não sorrir.
Resolveu fingir de intimidada.
—
Você não vai surrar uma garota, vai? – ela deu dois passos pra trás.
—
Só se você resistir muito. E eu sei que não é nada indefesa, Thrower. – Tom
andou desafiadoramente na sua direção.
As
pupilas de Lyra contraíram.
—
O que você quer dizer com resistir? –
sua voz soou mais dura do que queria.
—
O que você acha? – ele sorriu, se aproximando. – Há muitas possibilidades…
A
mão de Lyra tremeu e ela a fechou em punho. Com ira.
—
Você costuma violentar as meninas que tem o bom senso de não sair com você
desse jeito ou eu sou um caso especial?
—
Talvez, quem sabe? – ele chegou perto o suficiente para pegar uma mecha de
cabelo dela. – Você não é nenhuma donzela… se bem que está saindo com aquele
lerdo do Theo.
—
Ah, ele só parece ser lerdo. E pode não parecer, mas eu sou uma donzela. – ela
voltou com o tom debochado.
—
Não por muito-
Lyra
deu um gancho de direita no nariz dele, sentindo a cartilagem se partir nos
seus dedos. Tom deu uns passos pra trás, e urrou de dor.
—
Pelo tempo que eu quiser, Redworn.
—
Vadia…
—
Só conhece esse xingamento? – Lyra andou calmamente até ele, que pegou seu
braço por impulso, tentando imobilizá-la. Lyra aproveitou a abertura da base,
se desvencilhou das mãos dele e o pegou pelo pescoço.
Tom
engasgou, e Lyra o lançou para a parede atrás dela. Queria os espelhos, mas a
sujeira chamaria a atenção. Ele bateu a cabeça com um baque surdo, e em um
milésimo de segundo ela já tinha prendido seus braços.
Lyra
puxou os cabelos dele pra trás e bateu sua testa na parede mais duas vezes. Ao
ver que ele estava tonto, atirou-o ao chão.
Caiu
sem resistência.
—
Agora eu quero que você fique calado durante algum tempo, pode ser?– ela disse,
apontando para o rosto ensanguentado de Tom.
Ele
não conseguia falar, de susto e dor, mas gritaria muito.
—
Silentia. – ela sibilou, e abaixou ao
lado dele. – porque isso vai doer, e vai doer muito, Tom. E você vai preferir que eu abra um buraco na parede com
a sua cabeça do que isso.
Ela
ergueu a mão direita, enlameada pelo sangue de Tom. Esfregou o indicador no
polegar e os separou. A pupila dele se contraiu quando viu uma faísca elétrica
passar de um dedo a outro, e a boca abriu.
Lyra
viu desespero quando não saiu som algum. Ele debateu as pernas e tentou se
levantar, mas ela prendeu o pescoço dele no chão com mão de ferro.
Ela
sorriu. Diabolicamente, como não sorria há muito tempo, desde quando era uma
garotinha, desde que prometera nunca mais fazer isso.
Esquecera-se
do quanto gostava daquilo. Apesar de não ser certo. Apesar de ter aprendido.
Mas
aquele caso era diferente, bem diferente.
Não era?
Tom
se contorceu muito quando ela encostou a fagulha em seu tórax. Isso podia
atrapalhar um pouco.
—
Para de mexer, infernos. Assim eu posso te matar sem querer! Não tem graça
quando a pessoa morre.
O
choque seguinte foi num dos braços, que deixou uma queimadura média. Ele
tentava gritar cada vez mais, mas ainda não conseguia. Lágrimas vertiam de seus
olhos, sangue do nariz e da boca. Ele provavelmente mordeu a língua tentando se
livrar da dor.
Lyra
se levantou e chutou o lado direito dele, para pará-lo. Tom se encolheu sobre o
local atingido, e sofreu mais algumas queimaduras nas costas expostas.
Dor,
muita dor. Ela sabia que ele estava sofrendo horrores com aquilo, e que se
pudesse falar, estaria pedindo para morrer.
Isso a distraía quase que como uma terapia. A falta de som incomodava, mas ela
podia ver, nos olhos dele, algo se quebrando… seria a sua alma?
—
Há quanto tempo estou aqui? – ela se deu conta disso de repente, depois de
encher Tom de manchas vermelhas, e ver o sangue dos ferimentos dele escoar em
uma linha reta até o ralo próximo. Theo estaria procurando-a? – Você se salvou.
Ainda tenho muito potencial elétrico disponível. Carreguei ontem. Levanta! – ela o ergueu pela camisa, e ele
cambaleou até as pias. – Vou te dar a voz de novo. – ela disse o contrafeitiço.
—
Bruxa… você vai…
—
Vou o que? Quantos vão acreditar nisso?
Mortos não falam, Tom. – ela
sussurrou as últimas palavras. – e se voltar a me incomodar, eu te torturo
mais, e mais… – ela o encarou sem
piscar, sem hesitar – e vou deixar você morrer bem devagar, implorando… seria
divertido, não é? Então não me provoque. E acho melhor não chegar a menos de
vinte metros de Theo também.
Ela
pegou sua bolsa, e tentou abrir a porta. Estava trancada.
—
Loquia.
A
porta se abriu num clique, e Lyra saiu como se nada tivesse acontecido.
●●●
Theo
olhou pra trás e viu Lyra correndo na sua direção. O colete dela estava aberto,
e ele perguntou para sua mente se ela usava a lingerie completa.
Parecia
que não.
—
Você demorou, hã? – Lílian estava com o cenho franzido.
—
Tive imprevistos. Vamos embora.
Theo
notou algo diferente nela. Um brilho no olhar. Sem querer seus olhos passaram
por suas pernas, e sua face empalideceu.
Era
sangue.
Notando
bem, Lyra tinha manchas de sangue nos pulsos também. Nos dedos. Ninguém notou?
Lílian. A expressão dela,
estava apreensiva. Alguma coisa estava errada, ele teve certeza.
Deixou
que todos andassem na frente. Lyra sempre ficava por último, imersa em
pensamentos. Lílian e Pyro narravam seu passeio infrutífero, mas ela parecia
estar em outro mundo.
—
Lyra. – ele começou a dizer, baixo.
—
Hm?
—
O que houve que você se atrasou?
Ela
o encarou. Ainda tinha aquele brilho estranho no olhar. Sorriu, sem graça.
—
Como disse, imprevistos. – ela não o olhou nos olhos quando disse isso.
—
Pra ter sangue nas suas pernas e nas mãos?
Lyra
olhou pra baixo instintivamente.
—
Oh. – ela pareceu assustada por um instante e depois o olhou com sua expressão
de desdém padrão. – Theo, garotas sangram,
ninguém te contou?
Ele
sentiu as bochechas queimarem.
—
Desculpe… – murmurou.
—
Não tem problema, ainda bem que avisou. Foi complicado achar alguém pra me
acudir.
Theo
sentiu que estava entrando numa conversa que nunca entenderia.
—
Ahm, sei.
De
algum modo, ele sabia que ela escondia alguma coisa. Não insistiu. Garotas
sempre tinham seus mistérios.
E
Lyra parecia ter mais deles que uma garota comum.
●●● R
Lílian
queria pegar a prima sozinha, coisa quase impossível. Não queria que Liv
ouvisse. Nem Pyro.
Ela
tinha suspeitas do que houve com Lyra na escola. Suspeitas nada legais. Aquele
olhar diabólico, Lílian pensou que nunca mais veria.
Pensou.
—
Ly. – Lílian fechou a porta e sentiu a brisa fria da noite. Lílian estava
debruçada na grade da varanda.
—
Hey.
—
Estava esperando Theo? Se quiser volto mais tarde.
—
Não. Pode falar.
—
Hoje na escola. O que aconteceu? Você tinha sangue pra todo lado. Suas regras
chegam junto com as minhas, e isso ainda é daqui a duas semanas.
—
Não dá pra enganar você, né. – Lyra suspirou e desencostou da grade. – Lílian, Tom
me trancou no banheiro. O maldito queria me violar. Espanquei-o. Torturei.
Deuses, eu achei que nunca mais faria isso de novo, mas…
Lílian
olhou-a com surpresa. Depois a expressão se amenizou. Não podia e nem queria
culpá-la.
—
Eu faria o mesmo. – disse firmemente. – Não fique assim. – abraçou-a pelos
ombros.
—
Não vou ficar. Mas é que… eu prometi que não faria mais. E fiz. Quebrar
promessas é complicado.
—
Não vou contar ao Pyro. Ele não é tão compreensivo. Vai ficar aí fora?
—
Vou.
—
Então eu vou chamar o Theo pra te distrair. – ela riu.
—
Então eu vou entrar. – ela se virou bruscamente.
—
Ué, não era você a doida para pegar o pobre?
—
Hoje não. Ele viu o sangue. Eu vou acabar me embolando na mentira se ele
descobrir que eu não estou na lua.
Lílian
arregalou os olhos.
—
E como ele ia descobrir isso?
Lyra
sorriu maliciosamente.
—
Vai saber. – ela passou pela prima e entrou.
—
Deuses. – Lílian meneou a cabeça em negação. Mas sabia que Lyra era pervertida
só da boca pra fora.
Ou
achava que era.
●●● T
No
dia seguinte nenhum deles faltou. Lílian inventou que teve um ataque e Pyro a
acompanhou no hospital. O número de pessoas que se aglomerou ao redor dela
perguntando se estava bem impressionou Theo.
Mas
nada chegou aos pés do estado em que
Tom apareceu naquela manhã.
A
cabeça estava enfaixada, o rosto inchado, uma bandagem no nariz característica
de alguém que havia fraturado. E estava com bandagens nos braços também.
Ele
passou direto, sem dizer uma piadinha a Theo. Sem nem olhar Lyra. Nem de relance.
Isso ficou na cabeça de Theo o dia todo.
A
demora de Lyra. O sangue. A expressão de Lílian. Tom arrebentado.
Aquelas
coisas se encaixavam. Bem encaixadas.
Lílian
estava sem o casaco de inverno naquele dia de sol. Sua pele parecia
translúcida, e a gemarkeerd se destacava, mas ninguém parecia reparar. Theo a
fitou por algum tempo.
Era
idêntica à de Lyra.
Achava
aquilo interessante. Ainda conversaria mais sobre as marcas com uma das
garotas. A prioridade era Lyra e sua explicação mal dada sobre seu atraso.
Ele
descobriria de qualquer modo.
Theo
pegou suas coisas e pôs na bolsa antes de sair. Juntou-se às garotas, Archie e
Pyro.
—
Até mais, professor. – disse ao senhor Rutherford.
—
Ah, Thrower.
As
duas se viraram.
—
Aquela de lá. – apontou Lílian. – Posso ver essa sua tatuagem?
Ela
se assustou e se aproximou da mesa, o braço direito estendido.
—
Não é uma tatuagem, sabe. – ela disse calmamente.
—
Marcada a brasa? Céus. – ele olhou bem o sinal.
—
Aham.
—
Doeu?
—
Não lembro. Recebemos ainda crianças.
—
Explique isso.
—
Ah, tradição de família. Não sei como acontece não. Sei que todos temos. Lyra
também.
—
Se puder pesquisar por mim, Thrower… sou muito curioso sobre tradições de
família como essa. – ele sorriu carinhosamente.
—
Ah, vou ver se encontro algo, professor. Até amanhã.
—
Até. – Theo viu que os olhos escuros de seu professor brilhavam de modo
incomum, como alguém que acabara de descobrir algo importante.
●●●
—
Polícia.
Lyra
se sobressaltou quando ouviu a voz de Theo, e era isso mesmo que ele queria.
—
Quê?
—
Ouvi falar que Tom andou vandalizando por aí, e então uns policiais o acharam e
deram um corretivo muito bom nele, mas sabe, eu acho que não é por aí. – Theo
se pôs ao lado dela, sob a luz tênue da lâmpada da varanda. Insetos
incomodavam.
—
Ah é? – Lyra parecia desinteressada.
—
Sim. Não sei por que, mas… você está estranha desde ontem.
—
Isso acontece quando-
—
Não, não é isso. É… – ele não sabia
como ia dizer aquilo, mas precisava de uma confissão. – no seu olhar. Algo
maligno.
Os
lábios de Lyra se separaram. Ele a conhecia há menos de uma semana e já sabia
ler seus olhares?
—
Como assim? – ela riu.
—
Assim. Também notei a expressão de Lílian. Ela estava preocupada. E eu acho que
isso tem a ver com Tom naquele estado.
Lyra
suspirou audivelmente.
—
O que quer saber, garoto? Desisto. Fui eu.
—
Tudo. Do começo. – ele a encarou. Olhar firme.
Aquelas
faíscas verdes de concentração estavam lá de novo. Eram belas. Mesmo com os
óculos escondendo um pouco.
Falar
com ele seria mais complicado que falar com Lílian.
—
Não conte ao Pyro. Ele vai ficar no meu pé, e eu estou me martirizando por
isso.
—
Por ter batido nele?
—
Por ter quebrado uma promessa.
—
Conte. – ele se acomodou para uma história longa.
—
Ele me trancou no banheiro. Certo, tudo bem. Achei que ele ia me ameaçar, botar
medinho, coisa e tal. Eu ia socar a boca dele e ir embora. Mas aí ele deixou
claro o que queria.
Pelos céus, não seja
isso,
pensou Theo.
—
Exatamente o que pensou, pela cara que você fez. – ela apontou. – O maldito
disse que ia me violar, mas até aí tudo bem. Eu só ia bater nele mais um pouco
e ir embora. Mas ele disse… pode ser só pra me assustar, nem ser verdade.
—
O que? – sua garganta estava seca.
—
Eu perguntei se ele costumava fazer isso com todas as garotas que se recusavam a
sair com ele. E ele disse talvez.
Theo
trincou os dentes.
—
Meu sangue ferveu. Eu podia me defender, mas e quem não pudesse? – os olhos
azuis o encararam. Um olhar intenso, verdadeiro.
Ele
tentou dizer algo, mas nada saiu.
—
Foi quando eu perdi o controle. – ela suspirou de novo. – eu quebrei o nariz
dele, depois bati a cabeça na parede. Quando ele ficou tonto, eu derrubei e aí…
—
Continue.
—
Eu o torturei. Calei a boca dele com magia, prendi no chão e o torturei com
choques. Choques fortes. Fiquei fora
de mim por um bom tempo, sabe. Do nada eu me lembrei de você. E larguei-o lá. Ameacei
de morte, o básico. E foi isso.
Theo
assentiu.
—
Você disse sobre uma promessa.
Ela
abaixou a cabeça, e ele se arrependeu de ter perguntado.
—
Se não quiser falar…
Ela
ergueu a cabeça de novo, mas olhou a escuridão.
—
Eu sempre fui violenta, sabe. Mas antes eu era pior. Muito pior. Alguns moleques matam animais por diversão. Eu não
fazia isso. Eu gostava de torturas, ver a agonia. Eu gostava disso, não sei como, mas gostava. Meu pai não
sabia o que fazer comigo, ninguém sabia nada pra me curar, e eles tinham medo
que eu fizesse algo com pessoas. Com meus irmãos, principalmente. Então eles me
mandaram para a solução desesperada.
—
Qual?
—
Phyreon. Jogaram-me na sala dele e disseram que eu só saía dali morta ou sem
tendência a ser psicopata. Eu achei que ia morrer, garoto.
Theo
achava que conhecia Phyreon Thrower. E teve medo do que pensou ser a solução.
—
Ele não fez nada com meu corpo, sabe? Foi tudo na mente. Foi a coisa mais
surreal e dolorida que eu já vivenciei. Parecia, parecia tão real. Eu fiquei me olhando no espelho e procurando
marcas depois. Nada, não havia nada. Eu tive pesadelos por muito tempo, foi
traumatizante. Ele infligiu em mim toda a dor que causei.
—
E valeu?
Ela
não hesitou.
—
Não. Eu teria continuado do mesmo
jeito se ele não tivesse dito uma coisa no meu ouvido antes que eu saísse.
—
Que coisa?
—
Ele jurou que se eu fizesse de novo,
ele torturaria todas as pessoas que eu amava, uma por uma, e que me forçaria a
assistir.
Theo
sentiu um arrepio.
—
Foi aí que eu fiz a promessa. E agora eu quebrei.
—
Não há como ele descobrir isso…
—
Há. Do mesmo modo que você descobriu. Meu olhar. Espero ficar aqui até esquecer
isso.
Theo
afagou o cabelo dela carinhosamente.
—
Você vai.
—
Ficar ou esquecer?
—
Eu queria que fossem os dois. – ele soltou a mão do cabelo dela e empurrou os
óculos pra cima – mas os deuses nunca me ouviram e não vai ser agora que vão
começar.
—
Eu costumo dizer isso. Mas vai saber? Às vezes eles ouvem. – ela sorriu.
Aquele
sorriso era diferente. Ela tinha um monte de sorrisos, cada um de um modo.
Aquele era verdadeiro e infantil, era puro. Os olhos não tinham mais o brilho
maligno de antes. Ela parecia melhor.
Theo
se sentiu bem por isso. E esqueceu que ela o encarava há muito tempo.
—
A cor dos olhos. Eu já disse que é muito bonita, né? Mas fica melhor na sua
irmã. Sabe por quê?
—
Porque ela é muito mais bonita. Óbvio. – ele riu.
—
Também. Mas são essas lentes. – ela tirou os óculos dele. – Viu? Bem melhor.
Theo
sentiu o sangue subir pelo rosto. Queria ver a expressão dela.
—
Mas aí está um problema. Eu não vejo nada sem eles.
—
E precisa? Claro que não. Você não tem que ver nada, afinal vai fechar os olhos
quando for me beijar.
O
coração dele falhou uma batida. Certamente não ouvira direito. Ou ouvira?
Ouvira.
Porque logo em seguida ela passou a mão pelo seu pescoço, trazendo-o pra baixo,
e colando os lábios.
Foi
mais ou menos quando Theo se lembrou de que nunca tinha beijado alguém. E que
não sabia exatamente como funcionava. No susto, seus lábios abriram, e ela puxou seu cabelo, introduzindo a língua.
Deveria fazer o que
mesmo?
Não, qual era seu nome?
Abraçar, você tem que abraçar, é.
Então
ele a abraçou pela cintura. Mas não esperou que ela fosse empurrá-lo até a
grade e fazê-lo se sentar.
—
Você é muito alto – ela sussurrou, pelos
infernos, que voz era aquela?
Depois
ela mordeu a orelha dele. E lhe beijou o pescoço. E em dois minutos já não se
lembrava de nada que acontecera nos últimos dias.
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Além do desenho, tem outra coisa.
Sim, há um desenho.
Além do desenho, tem outra coisa.
Sim, há um desenho.
E os jogos começaram \õ/
Well, se você está perdido, gafanhoto, a luz está nessa minha journal do DeviantArt. E, claro, nas imagens escondidas.
Well, se você está perdido, gafanhoto, a luz está nessa minha journal do DeviantArt. E, claro, nas imagens escondidas.
Lembrando os pdf's tem uma imagem diferente e o primeiro tem a Apresentação :3
até a próxima minha gente.
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