Descrições detalhadas II: Lothus Thrower

Atenção: 

Este texto pode conter spoilers. Isso quer dizer que além de

deixar o carro estável nas curvas, ele pode te contar que o 

Snape matou o Dumbledore.

Se você não leu o capítulo três, nem pense em ler isto.

Olá amigos. 

Hoje falaremos sobre meu irmãozinho, Lothus.

Ele nasceu no ano 14 da Primeira Era, sendo assim mais novo que eu sete anos. Desde pequeno foi o centro das atenções. O segundo mago Thrower. Estranho, com certeza. Só eu deveria ser mago nos Thrower.

Os anos passaram e ele foi se tornando um pé no saco, grudado em mim, não podia ir a lugar nenhum sem ele.

Mas eu gostava. Até que Lothus era legal. Foi crescendo e virando um jovem gentil e muito educado. Bem diferente de mim. Eu sou macho, oras.

Quando nossos pais morreram, eu juro que tentei explicar. Sério. Eles iam nos matar, e mãe estava com uma adaga e no quarto de Lothus! Eu sonhei com essa cena durante dezesseis anos, não era mentira.

Mas ele não aceitou. Acabamos destruindo o castelo com isso, e ele usou a Sellphir.

Não o vi mais.

Dois anos depois, ele vem querendo guerra comigo. Claro que aceitei. Não deixaria meu pequeno irmão pra trás. Ele se tornara outra coisa. Outro Lothus. Não, o meu irmãozinho bobo e alegre morreu com meus pais.

E a ira de um novo Lothus, imperador,  poderoso, maligno, estava caindo sobre Raython.

Ele ergueu Ethernia em apenas dois anos. Ele e a extração de pedras preciosas. O lugar apareceu... Do nada. E eu perdi terras pra ele.

Depois que Arthur conjurou a Illumina em mim, Lothus pediu a ele o livro. Arthur não tinha nada contra meu irmão e lhe emprestou.

Lothus ficou mais maligno ainda. Ele tinha dezoito anos. Sua mente foi carregada de maus espíritos, e ele jamais foi o mesmo.

Anos e mais anos se passaram.

Assim como eu, ele havia se esquecido da profecia e andava com suas amantes. Mas ao contrário de mim, ele não se casou, e não queria herdeiro nenhum. Não queria deixar o trono em hipótese alguma.

Lothus soube que sua amante Anne estava grávida no ano 567 da segunda era. Ficou aturdido. Apesar de ser o que era, essencialmente cruel, ele a amava. De verdade.

Anne jurou que o filho não era dele, e ele ficou com muita raiva. Mas por baixo daquela máscara de crueldade, estava decepcionado, triste. Queria, lá no fundo, que aquela criança fosse sua, e lhe daria um nome, lhe ensinaria a governar, casaria-se com sua mãe e a amaria eternamente.

Mas não. Ela o traíra.

Pensou em matá-la ali mesmo, mas não o fez. Ainda a amava, e não queria a morte dela. Wilhelm Mizuraha, suposto pai da criança, não queria se casar, e Lothus o obrigou a isso.

Wilhelm também não parecia ser um bom marido. Depois de ver um pequeno ferimento no rosto de Anne, Lothus a pressionou até ela dizer que fora seu marido que a feriu.

Lothus não suportou aquilo, de jeito nenhum. Primeiro ele a rouba e tem um filho com ela, e ainda a espanca? Imperdoável.

E assim Lothus assassina seu melhor cavaleiro de todos os tempos, a sangue-frio.

Raikou nascera, e Anne não tinha onde deixá-lo. Levava-o até o castelo, onde logo arrumaram uma ocupação pra ele: garoto de recados.

Lothus tratava o garoto como um filho, e ele era esperto e confiável. Logo o imperador pedia mais conselhos ao empregado do que aos membros de seu conselho de guerra.

Sem saber da verdade.

Estava treinando o próprio filho para tomar seu lugar.

Como Lothus perdeu seu braço esquerdo:

Elektra tinha dez anos, e era um problema sem tamanho. Ela tinha um elfo de estimação, que a levava via Sellphir para ver sua amiga Windy Larck, em Windia.

Um belo dia de chuva em Raython e a menina obriga seu elfo a levá-la além de Forte Zephirus.

Lá, um grupo de cavaleiros ethernianos os acha, e entre eles está um Niskier, espiritualista. Ele conhece a Sellphir e leva Elektra para conversar com o tio.

Elektra de solta dos cavaleiros que a seguravam, pega uma espada, corre, pula e desce a espada em Lothus.

Tão rápido que ele nem viu. Quando percebeu, estava sem braço e minha filha chegou em casa com Youko, que fora buscá-la. Imunda de sangue.

Foi aí que eu aprendi a nunca duvidar de Elektra.

Características de Lothus, ano 583 da segunda era:

Nascimento: 03/06/XIV

Naturalidade: Raytrhoniano

Título: Mago Elemental da Terra e Imperador de Ethernia

Altura: 168 cm

Peso: 50 Kg

Íris: Azul celeste

Cabelo: Branco, liso, trançado, 140 cm.

Marcas: Marcas da Maldição Illumina, cicatrizes, Marca do escolhido por Kronus nas costas.

Gosta de: Conversar alto com seus espíritos, matar gente chata, olhar o céu.

Não gosta de: Todo o resto. Principalmente raios.

Filosofia: Pessoas podem mudar. Tanto pra melhor quanto pra pior.

Coisas sobre ele:

- Lothus, quando criança, sempre me ajudava a sair de umas encrencas.

- Ele teve 36789974468635 amantes, mas só amou somente duas pessoas: Alice, antes de sair de Rayhton, e Anne.

- Ele nem pensa em casamento.

- Dois espíritos puramente malignos atormentam sua mente: Annael e Hariel. Os dois o atiçam a fazer tudo de ruim que pode ser feito, e Lothus sempre obedece.

- Seus lapsos de memória são freqüentes. Às vezes ele se esquece de coisas banais, e às vezes se lembra de fatos ocorridos há séculos.

- Seu humor muda sem avisar também.

-Lothus tem pavor de raios desde criança. Ele não era perdoado por isso e vivia sendo zoado.

Música que o lembra:

I Play Dead

Demon Hunter

Play dead again. It just might stop before the end.

If I pretend you may not see the pain I'm in.

So close to me, can't tell what I'm supposed to be.

Don't stop to breathe, can't bear to think what you might see.

This tourniquet, these blessed hands around my head

So I can keep from...

Bleeding.

I've got to find a way to stop before it starts.

Finding its way through my veins right to my heart.

I never thought it something everyone could see.

And it kills within me.

CHORUS:

I won't, I won't leave without a trace.

I won't be erased.

It's in my head, I can't forget what you once said.

The words I read, the fractured soul that I can't mend.

Right here with me, killing the void I used to be.

Remembering through fading sparks of memory.

Two broken hands lift seven wounds and fight to stand

To keep the lungs from..

Caving.

I've got to find a way to stop before it starts.

Finding its way through my veins right to my heart.

I never thought it something everyone could see.

And it kills within me.

(CHORUS)

Turning. It's moving. Escaping right through me.

I care not. I bleed not. For you I believe not.

I play dead.

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Eu finjo de morto

Brinco de morto novamente. Isso deveria parar apenas antes do fim.

Se eu fingir talvez você não veja a dor em que eu estou.

Então aproxime-se de mim, não posso lhe dizer o que eu estou sendo.

Não pare para respirar, sequer posso pensar no que você poderia ver.

Este torniquete, essas mãos abençoadas ao redor da minha cabeça...

Então me livro da...

Hemorragia.

Eu preciso encontrar um jeito de parar antes que comece.

Encontrando esse jeito pelas minhas veias diretas ao meu coração.

Eu nunca pensei que isso fosse algo que alguém pudesse ver.

E isso me mata por dentro.

[REFRÃO]

Eu não, não partirei sem um indício.

Eu não serei apagado.

Está na minha cabeça, Eu não posso esquecer o que Você me disse uma vez.

As palavras que eu leio, a alma fraturada que eu não posso consertar.

Aqui comigo, matando o vazio que eu costumava estar.

Lembrando através de faíscas desbotantes da memória.

Duas mãos furadas elevaram sete feridas e lutaram para resistir

Para livrar os pulmões da...

Caverna.

Eu preciso encontrar um jeito de parar antes que comece.

Encontrando esse jeito pelas minhas veias diretas ao meu coração.

Eu nunca pensei que isso fosse algo que alguém pudesse ver.

E isso me mata por dentro.

[REFRÃO]

Virando. Se movendo. Escapando através de mim.

Eu não me importo. Eu não sangro. Por você, eu não acredito.

Eu finjo de morto.

Imagens:

Só tem essa porque o irmão da mortal sumiu o cabo da impressora.

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