Resenha dupla #3: Elementais, por Rafael Pombo






Kmila: Azphelumbra! Então, como vão? Bem, como já disse, eu ganhei um monte de livros nacionais, sendo um deles “Elementais”, do Rafael Pombo. (elyos, tsc tsc tsc.)  O diferencial é que o livro é um e-pub.
         O que seria um e-pub? Seria um e-book com outro nome? Sim, seria. Eu tomei um sustão quando recebi o arquivo da editora Infinitum, com recomendações para que eu usasse o Adobe Digital Editions pra ler a coisinha. Também dá pra ler em smartphones, que nem o Xperia do meu irmão, com um aplicativo do Android Market lá e talz.
         Bem, Elementais é uma light novel. A descrição mais sucinta que se pode atribuir a uma light novel é: mangá em prosa. Sim! A coisa é muito interessante, com direito a poderzim-com-nome-pra-moleque-gritar-na-escola, cabelos coloridos, porrada, intriguinha e tudo que se vê em mangás fodas da Jump. Sabendo disso, segue o projeto de resenha.


Sinopse:
Gabriel e Felipe Schroeder são dois irmãos bem ativos que adoram surfar, andar de skate e tocar em sua banda,Weltall. Mas a vida deles está prestes a mudar drasticamente, graças a um jogo proibido, conhecido por Elemental, sobre o qual se ouve todo tipo de boatos no bairro da Orla das Gaivotas.
Riko e Rumiko Hiroshima são duas irmãs japonesas misteriosas que estão à procura de pessoas como elas. Poderosas.
Sérgio e Léo são os amigos que apresentaram aos irmãos uma nova realidade. Uma verdadeira amizade, ameaçada por uma terrível profecia.
Eles despertaram. Agora, fazem parte de uma guerra entre duas grandes forças.
Ainda perturbados pela morte do irmão mais velho, os Schroeder tentarão impedir o caos e se redimir de erros do passado. Para isso, terão de enfrentar criaturas que jamais imaginaram existir, ao lado de novos aliados, e lidar com novas descobertas que irão abalar tudo o que tinham como verdade.
Elementais – O Receptáculo do Caos é o primeiro romance da série escrita por Rafael Pombo, nos moldes das ligtht novels e cheia de referências da cultura pop japonesa. O autor convida o leitor a conhecer uma nova realidade povoada por coisas além da compreensão dos protagonistas e acompanhá-los em sua jornada pelos domínios do passado, do amor, da amizade e de si mesmos.


O Autor:
Rafael Pombo nasceu em 30 de agosto de 1990 no Rio de Janeiro, onde mora até hoje e cursa psicologia. Desde pequeno mostrou um enorme interesse por videogames, em especial jogos de RPG, que diferiam da maioria dos jogos por possuírem enredos fantásticos e complexos. Atraído pelas histórias de games, animes e mangás, decidiu criar a própria história e contá-la nos moldes das light novels japonesas.

Essa é a Konata, caso não se lembre.
MEU DEUS, SERÁ QUE ELA TEM UM SELO
DAQUELE?! OLHA O CABELO AZUL!
         Como todo bom anime, nós temos lá um grupinho de amigos. Um par de gêmeos loirinhos e mais dois caras. Daí acontece um evento – sempre há um evento, como diria a mestra Konata-san – que vai revirar a vida pacata dos gêmeos loirinhos. No caso, a abertura de um portal com direito a círculo vermelho e tudo mais, e o despertar de uns poderes...
         E uma moça de cabelo vermelho que nem o dos Watari.
         Muita ação. Muita meeeesmo. O leitor não fica sem porrada pra acompanhar. Já disse que gosto disso? Em meio a tanta ação, temos explicações. Gabriel e Felipe – os gêmeos loirinhos – foram enfiados num mundo novo e totalmente diferente do que estavam acostumados, e claro que eles tiveram que ouvir muita explicação... E nós também. O forte é que Pombo não deixa as explicações pesadas e cansativas. A gente entende tudo direitinho – e até melhor que os protagonistas ¬¬ – e não fica boiando com as terminações novas. Talvez as Artes... ah, quem é que vai decorar o nome de todos os ataques?
         A narrativa é muito leve e fluida. Não dá sono e você fica lá lendo horas e mais horas... bem, o começo é meio parado, podemos dizer assim. Como aquele anime que começa frio mas depois pá. As coisas começam a ficar boas de uma hora pra outra e você se vê escravo da sua internet pra baixar os episódios e tem ataques quando o Megaupload marca teu IP e... me dispersei. ¬_¬
         A coisa mais legal são os xingamentos. Prometeu e Epimeteu (que são os arqué- arquetí- eh, peraí. Arquétipos Anímicos dos loiros AKA espíritos que baixam neles de vez em quando) xingam demais, a ponto de você rachar o bico deles. Mas eles são fodões, e se não fossem eles, não ia sobrar Biel e Lipe pra acabar a historinha.
         Os diálogos são verossímeis e cheios de vícios de linguagem, o que os deixam bem próximos da realidade. Ponto positivo pro autor, já que moleques de catorze anos não falam tudo certinho né.
         Concluindo, pra quem gosta de histórias ao estilo de mangás, cheia de ação e reviravoltas e amizade e todos esses clichês que gostamos e não abrimos mão, é recomendadíssimo. Aguardando os próximos volumes =D


De lá pra cá: (ou dos secundários pros principais) Thadeu, Lavínia, Dimitri, Leonardo (de bermuda laranja xadrez (wtf? Never NEVER USE BERMUDAAAAAAA já dizia o Massacration, mas..) de óculos é o Sérgio, a de cabelo lilás é a Rumiko, depois a Riko e Gabriel e Felipe ou Felipe e Gabriel, tanto faz, é tudo igual.



Phyreon: Olá.
Ela disse pra que eu lesse já que o Eric amou a resenha que eu fiz da obra dele e todo mundo gostou de nós dois resenhando e tudo mais.
Certo, mas o que eu ganho com isso? Nada.
E a coisa ainda era e-book, eu teria que ler na frente do computador, o que é um pouco incômodo. Então ela me passou o celular do irmão dela – o que não deixou de ser incômodo.
A amiga tsundere da Konata lendo uma
(adivinha?) Light novel.
O nome dela é Kagami Hiiragi.
Eu sei mesmo, e daí? NÃO
ME CHAME DE LOLICON.
Certo, resolvi ler. Não sei por que. Ela disse algo sobre light novels. Até onde eu sei, light novel é aquela coisa que a amiga tsundere da Konata ficava lendo no LuckyStar...

Kmila: Eu ainda quero saber onde você viu Lucky Star. Não consigo te associar a um anime slice of life que nem esse.
Phyreon: A imortalidade é tediosa, mortal. Temos que passar o tempo com alguma coisa – qualquer coisa.

Continuando, eu fui lendo. Até me deparar com uma expressão.
Pulseiras da amizade brancas com linhas pretas.
Pulseiras da amizade.



— Pulseiras da amizade?! Ah, por Zárquon! – gritei, quase atirando o celular na parede. Só não o fiz porque ele não era da mortal. Se fosse...
— Que foi? – ela me olhou, atônita.
MAXIMUM THE HORMONE. Eles cantam as segundas
músicas de abertura/encerramento de Death Note
e você NUNCA cantará como eles, seu noob.
— Mas que merda é essa de pulseirinha da amizade? Isso ofendeu MUITO a minha masculinidade! Eu não vou ler isso! – estava em fúria.
— Ah, Phyreon! Qual é, você vai deixar de ler a coisa só por pulseirinhas da amizade? Você é mais forte que isso. – ela cruzou os braços.
— Me convença – olhei-a, cruel – a terminar de ler isso.
— Hm, vejamos. – ela se pôs a pensar. – os Hiroshima tem um pôster do Maximum the Hormone no quarto.
— Hm, bom. Mais o que?
— A parte que o Prometeu possui o moleque lá também é legal, óia:
“Você pode esconder dos outros, mas não esconde de mim, cuzão! Eu sei que você detesta seu Elemento com todas as suas forças! Não só odeia, tem medo dele! Isso é tão engraçado! Tudo por causa do maninho Marcos, não é? Rá-rá-rá-rá-rá! Faça-me o favor! Quer saber? Fica aí! Assim você morre logo, encontra o querido irmão mais cedo e alivia um pouco a culpa! É tudo o que você quer, não é? COVARDE DE MERDA!!!”
— Hm, me convenceu. Por enquanto.


Então continuei a ler, mesmo com as pulseirinhas. Assim, cheguei a algumas deliberações. Há o total de 6886788794556 personagens, os quais eu só decorei o nome de alguns. Igualmente há o total de 58746779876546546 skills, que são os poderes deles, ou artes, sei lá.
Cada Elemental obviamente controla um elemento, que não se limita aos comuns terra-fogo-água-ar e raios, Raios acima de todos os outros, supremos e divinos RAIOS. Há cerca de 20 elementos que os Elementais podem controlar. Não contei todos.
Das personagens, há algumas observações.


Gabriel e Felipe: Gêmeos protagonistas ligeiramente... idiotas. ¬_¬


Prometeu e Epimeteu: Caras legais que eu particularmente queria conhecer pessoalmente.


Um dagger asmodian do Aion.
Leonardo: Dagger. Invoca adagas, já que seu elemento é o metal. Mas ele não usa nem Lethal nem Backstab, portanto, não pode ser chamado de dagger. (não dagger dark elf do L2) 
Sinceramente? Um noob. Já que controla metal, seria melhor chamar uma greatsword, que dá mais dano, apesar de ser mais lenta. Mas todo mundo – TO-DO-MUN-DO – sabe que dagger é uma classe que não presta, não no Aion. Principalmente quando o PvP for no ar, já que Dagger é classe de solo. Pra ser dagger tem que saber jogar muito bem.


Como eu sei disso? Bem... próximo.


Sérgio: ò + ø + ð + Y = Hadouken. Fim.


Os Hiroshima.
Os Hiroshima são um tópico à parte. Aí vão eles:


Riko: Cabelo vermelho como o dos Watari. Poderes de Luz, incluindo uma coisa muito parecida com uma Genki-dama.

Rumiko: Meio depressiva, meio malvada. (tsundere? hmmm...) Cabelos lilás/rosa e olhos da mesma cor. Controla as trevas e é gêmea da outra acima. Ela parece interessante.

é esta coisa que vi no Tenchi Muyo. Créditos para
~AetherWings 
Sydney: Spiritmaster de cabelo azul. Invoca criaturas, incluindo uma que creio já ter visto no Tenchi Muyo.



Patrick: Sujeito loiro que controla os divinos raios.


Noah: Cabelos verdes. Controla algo que não me lembro.


Como perceberam, CADA UM TEM UM CABELO DE UMA COR. O que levou eu e a mortal a uma conclusão.

Eles são os Power Rangers.
Cada um tem uma cor. E são cinco. E eles ainda ganham morfadores e uniforme! Não dá.


Dimitri: O filho da puta. Tem sempre um filho da puta. Mas ele é um filho da puta com boas intenções. Se ele fosse só filho da puta, eu ia gostar mais dele. Talvez aceitá-lo como pupilo. TALVEZ.

Thadeu: profeta/vidente. Mas mais noob que eu, lógico. EU sou O Profeta da Morte, mais ninguém.

Lavínia: moça do teleporte.

E mais uma horda de figurantes e gente que não é lá muito importante.
E, claro, como em todo bom anime, há o defunto fodão, como Aiolos de Sagitário ou Yondaime Hokage. No caso, o irmão mais velho dos gêmeos, Marcos.

O ruim é que ninguém mata ninguém, só bicho feio, ninguém come ninguém...

Kmila: Phyreon! Eles tem catorze anos! Que merda!
Phyreon: Eu conheço alguém de catorze anos que...
Kmila: Tá, certo. Mas mesmo assim! Quer putaria? Vai num bordel! Deixa a história do menino em paz!
Phyreon: Hm. Continuando, não tenho mais nada a declarar. Só isso aí mesmo. Coisa leve, bem infanto-juvenil, cheia de bicho feio pra matar e upar levels, rende um bom RPG, poderes legais com nomes criativos e muito bonitos (bonitos até demais) e é só.
Agora eu criei uma escala onde avalio pontos cruciais em um livro. Adotá-la-ei a partir de hoje.




I - Carnificina.
êêêêêêêêêê - Espirro de Chuck Norris - Varre galáxias
êêêêê - Planetas explodindo 
êêêê - Guerra nuclear
êêê - Genocídio
êê - Umas três cabeças voando
ê - Uma mortezinha
- ê - Ninguém morre (só criaturas inúteis)
- êê - Só nascimento


II - Macheza do herói (no caso, os gêmeos)
êêêêê - Chuck Norris/Phyreon
êêêê - Odin
êêê - Troll das cavernas (faz a barba com um machado)
êê - Macho
ê - Homem (foram salvos pelos Arquétipos)
-ê - Bob Esponja
-êê - Shun de Andrômeda


III - Maldade do Vilão (não se aplica, já que o vilão mesmo não foi apresentado)
êêêêê - Phyreon
êêêê - Darth Vader/Sephiroth/Sauron
êêê - Darth Maul
êê - Voldemort
ê - Malvado
- ê - Mera especulação, só fala e nada faz.
- êê - Plâncton do Bob Esponja.


IV - Putaria
êêêêê - Bordel do Tio Phyreon
êêêê - Game of Thrones
êêê - Tenjho Tenge (enredo e peitos em harmonia)
êê - American Pie (menos enredo e mais peitos)
ê - Uns amassos
- ê - Shoujo
- êê - Shounen (mais porrada e menos amasso. Se bem que a tia devassa dos loiros apóia a fornicação e colabora com dinheiro pra motel, se necessário. Mas os idiotas... ah, deixa. Eles ainda aprenderão, só aguardar a testosterona agir.)


V - Enredo
êêêêêêêêêê - Cuspe de Chuck Norris/Just Epic
êêêêê - Tolkien
êêêê - Douglas Adams
êêê - Melhor que bom.
êê - Bom.
ê - Dá pra ler
- ê - Pescador
- êê - ZzzzZzZZzzzZ



         Onde encontrar:
         Loja Infinitum | Skoob | Blog (parece que tá off, sei lá)

3 comentários:

  1. O.O
    Acabo de riscar o livro de minha leitura... Não gosto de e-books, pois cansam os olhos. Mas, a história parece interessante...
    Parabéns ao autor e aos resenhistas, que mandaram muito bem.

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  2. Oi. Como vão?
    A história parece bem bacana, apesar de ser um e-pud... Não tenho costume de ler no pc, cansa mesmo a vista, ainda mais agora que quebrei o óculos. rsrs Mas sucesso ao autor e parabéns pela resenha, ficou ótima!
    Bjos
    Lilo
    Redenção

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  3. pois é, Alec e Lilo... essa coisa de e-book é bem cansativa msm... mas valeu a pena. ^^

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